quarta-feira, 24 de novembro de 2021
VISITA GUIADA AO FAROL DA PONTA DE OURO
Guia e Gestor Cultural
Mateus Carlos Afonso
Parcerio:
LEMO
Liga dos Escuteiros de Moçambique
Centro de Informação Turística da PONTA de Ouro
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Disponibilidade todos finais de semana
Passeios agende:
827712120 / 855239155
mateusafonso@gmail.com
#turismo #matutuine
VISITA GUIADA MUSEU GALERIA HLOYASE - MALANGATANA E CENTRO CULTURAL DE MATALANA (MARRACUENE)
DATA:
4 de dezembro de 2021
Para mais info:
844914499 / 877712122
*Lugares limitados
associacaomavoko@gmail.com
#turismodomestico #malangatana #cultura #artesplasticas
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BIOGRAFIA
Malangatana Valente Ngwenya Nasceu em Matalana, distrito de Marracuene, província de Maputo, a 6 de Junho de 1936, filho de Manguiza Ngwenya e de Hloyaze Xerinda. Frequentou a Escola da Missão Suíça em Matalana, onde aprendeu a ler e a escrever em ronga. Transitou para a Escola da Missão Católica em Bulázi, onde conclui a terceira classe rudimentar, em 1948, partiu seguidamente para Lourenço Marques, onde arranja emprego como criado de crianças.
Em 1953, conseguiu emprego de “apanha-bolas” e, mais tarde, de criado de mesa no Clube de tênis de Lourenço Marques. Em 1956, casou-se com Gelita Mhangwana. A partir de 1959, descobertas as suas capacidades artísticas, Malangatana dedica-se a carreira de pintor profissional, com o apoio de Augusto Cabral e Miranda Guedes, que lhe cedeu a garagem para atelier e lhe adquiria dois quadros por mês, para que se pudesse manter.
Organizou a sua primeira exposição a 10 de Abril de 1961 no banco Nacional Ultramarino (Lourenço Marques). Junta-se à rede clandestina da FRELIMO, criada pelos guerrilheiros que integravam a Quarta Região (Inhambane, Gaza e Província e Cidade de Maputo), desenvolvendo actividades diversas que levaram a PIDE a afirmar mais tarde que “MALANGATANA serve de cartaz de propaganda adoptado por matizes políticos antagônicos à linha política da administração ultramarina portuguesa”.
Em 22 de Dezembro de 1964, foge para a Suazilândia, regressando a Lourenço Marques no dia 1 de Janeiro do ano seguinte, tendo a PIDE procedido à sua captura três dias depois. Julgado em Tribunal Militar, é absolvido a 23 de Março de 1966, sendo de novo preso a 17 de Junho desse ano, sendo restituído à liberdade a 11 de Novembro. Segundo a PIDE, Malangatana “cultivou a aura popular e beneficiou de simpatia e protecção dispensada por Sua Excelência o Ministro das Corporações, Saúde e Assistência, ao tempo Coordenador-geral da Província de Moçambique.” Frequentador assíduo do “Núcleo de Arte”, aí expõe diversas obras, de cariz eminentemente social.
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